O Menino da Porteira – Teddy Vieira e Luizinho

Confira abaixo informações e letra da música O Menino da Porteira, de Teddy Vieira e Luizinho.

O Menino da Porteira
Luizinho e Limeira formaram um trio de sucesso com Zezinha.

O Menino da Porteira

Sem dúvida um dos maiores clássicos da música sertaneja, “O Menino da Porteira” foi lançado em 1955 pela dupla Luizinho & Limeira.  Tempos depois a dupla se desfez e ao lado do irmão, o novo Limeira, formaram o trio Luizinho, Limeira e Zezinha, o “Trio Orgulho do Brasil” com a cantora Zezinha.

A triste história do menino que é morto por um “boi sem coração” foi inúmeras vezes regravada depois disso. Principalmente por Sérgio Reis, que no começo da carreira não tinha um estilo muito bem definido, e passou a incluir a música em seu repertório em 1973, dedicando-se ao estilo sertanejo a partir daí.

Informações Gerais

Ano de Lançamento:
1955.

Gênero:
Cururu (Música Caipira).

Compositores:
Luizinho (1916-1983) e Teddy Vieira (1922-1965).

Gravações Representativas:
Luizinho & Limeira; Inezita Barroso; Sérgio Reis.

Letra de O Menino da Porteira.

Toda vez que eu viajava pela Estrada de Ouro Fino
De longe eu avistava a figura de um menino
Que corria abrir a porteira e depois vinha me pedindo
Toque o berrante seu moço que é pra eu ficar ouvindo.

Quando a boiada passava e a poeira ia baixando
Eu jogava uma moeda e ele saía pulando
– Obrigado boiadeiro, que Deus vá lhe acompanhando
Pra aquele sertão à fora meu berrante ia tocando.

Nos caminhos desta vida muitos espinhos eu encontrei
Mas nenhum calou mais fundo do que isso que eu passei
Na minha viagem de volta qualquer coisa eu cismei
Vendo a porteira fechada o menino não avistei.

Apeei do meu cavalo e no ranchinho a beira chão
Vi uma mulher chorando, quis saber qual a razão
– Boiadeiro veio tarde, veja a cruz no estradão
– Quem matou o meu menino foi um boi sem coração.

Lá pras bandas de Ouro Fino levando gado selvagem
Quando passo na porteira até vejo a sua imagem
O seu rangido tão triste mais parece uma mensagem
Daquele rosto trigueiro desejando-me boa viagem.

A cruzinha no estradão do pensamento não sai
Eu já fiz um juramento que não esqueço jamais
Nem que o meu gado estoure, e eu precise ir atrás
Neste pedaço de chão, berrante eu não toco mais.


Para Ouvir:

Versão de Luizinho e Limeira.

 


 

Versão de Sérgio Reis

 



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